#13 REVIEWING | Handmaid's Tale

by - 11/08/2017

Fonte: Google Imagens
1 temporada. 10 episódios. Vi os primeiros 5 num dia, decidi acalmar-me e ver os próximos 5 em dois dias separados. Não devia ser preciso mais nada, mas continuem a ler só para tirar a teima!

Então, falaram-me desta série há um ou dois meses e na altura fiquei interessada, mas andava a ver outras séries e passou-me. Há mais ou menos duas semanas atrás falaram-me novamente de Handmaid's Tale e eu fiquei cheia de vontade de ver. Infelizmente, estava prestes a começar a época de frequências e isso significa entrar em "modo responsável" (tradução: não começar a ver séries novas e potencialmente viciantes).

Este tempo de espera só aumentou a minha expectativa e o que aconteceu foi que no dia em que tive o último exame vi simplesmente 5 dos 10 únicos episódios da série (sim, eu sei, não tenho vida, deixem-me estar). Para quem nunca ouviu falar, aqui vai um quick resumo da coisa:


Estamos uns anos à frente (apesar de não parecer) e as mulheres, por alguma razão, estão a deixar de conseguir ter filhos. Houve uma guerra, bla bla bla, e basicamente agora a América é controlada pela Gilead, um grupo de cristãos fundamentalistas que captura as mulheres férteis para darem filhos às famílias nobres.  É toda uma nova cultura, hábitos, ... Do género: cada Aia atribuída a uma família (mulher que tem que ter filhos para essa família) perde o seu próprio nome. Imaginemos que o chefe da casa se chama Fred - a Aia chamar-se-á Offred e estará proibida de usar o seu verdadeiro  nome. É uma mentalidade muito medieval, que contrasta com os sinais claros de uma atualidade (metro, carros, computadores, revistas, supermercados). Também não posso dizer muito mais porque perderia a piada, mas deixo-vos o trailer da season 1, para terem um enquadramento melhor:


Algumas razões "extra" para verem a série são:

  • A minha querida Lori de Gilmore Girls (Alexis Bledel) aparece e faz um papelão.
  • A temporada 1 saiu em Abril e já foi premiada com 6 prémios, inclusivé Primetime Emmy Award for Outstanding Drama Series.
  • A Samira Wiley (Poussey de Orange Is The New Black) também aparece, incrível como sempre.
  • Não é um cenário assim tão incompreensível. Quer dizer, é, mas não é como se a falta de liberdade de expressão, discriminação pelo género ou orientação sexual ou até mesmo "simples" juízos de valor consoante a aparência/história de vida de uma pessoa não fossem uma coisa completamente desconhecida nos dias de hoje... Infelizmente.
  • É uma série absorvente. Isto pode ser tanto uma razão para a ver como para não o fazer - se estão à procura de uma série calminha, easy-going, pra relaxar, esta não é a certa. Este é daqueles programas em que nos embrenhamos tanto na história que é tudo o que conseguimos pensar quando temos de parar de ver um episódio.

A série é adaptada do livro Handmade's Tale de Margaret Atwood. A segunda temporada já está confirmada para 2018, por isso agora é fazer contagem decrescente!

Avalio, definitivamente, com 5 estrelas! Que venha a season 2!


★★
(5/5)
 
Este mês a Netflix lançou uma nova série adaptada de um livro de Margaret Atwood, Alias Grace. Vou ver e depois conto-vos por aqui.
Já conheciam Handmaid's Tale? Têm a mesma opinião que eu? Contem-me tudo nos comentários!

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4 comentários

  1. Já ouvi falar tanto e ainda não peguei nesta - tenho que o fazer, parece mesmo interessante!

    Jiji

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    Respostas
    1. É mesmo muito boa, eu andei algum tempo com preguiça de ver mas mal comecei não consegui parar!

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